DESABAFO
Até onde somos independentes
Se vivemos em Democracia
Aprisionados estamos em correntes
Submetidos a essa tal burocracia
O pobre não tem nem nome
E muito menos uma moradia
Os filhos passando fome
E tocam a vida em rebeldia
Se precisa de um tratamento
Filas imensas tem que pegar
O hospital público é o segmento
Pois privado, não tem como pagar
O atendimento é precário e desumano
Muito tempo ficam ali a esperar
Não se importam com ser humano
Por quantas horas terá que aguardar
É nas escolas onde se refletem
Todas essas grandes revoltas
Os filhos desorientados se metem
Em apatia, refletindo em suas notas
Já os professores em eterna comoção
Procuram ajudar esse jovem e guiar
Ensinando e mostrando com atenção
Que um futuro melhor poderá encontrar
Tudo seria mais justo e melhor
Se houvesse distribuição de renda
Pois o pobre só fica com o pior
E o rico esbanjando em fazenda
Quem mais produz e trabalha
É quem tem sempre menor sorte
Pois há um bando de canalha
Roubando-nos tudo até a morte
Claudeth Faldinheim
Copyright-All rights reserved
26/02/14
Até onde somos independentes
Se vivemos em Democracia
Aprisionados estamos em correntes
Submetidos a essa tal burocracia
O pobre não tem nem nome
E muito menos uma moradia
Os filhos passando fome
E tocam a vida em rebeldia
Se precisa de um tratamento
Filas imensas tem que pegar
O hospital público é o segmento
Pois privado, não tem como pagar
O atendimento é precário e desumano
Muito tempo ficam ali a esperar
Não se importam com ser humano
Por quantas horas terá que aguardar
É nas escolas onde se refletem
Todas essas grandes revoltas
Os filhos desorientados se metem
Em apatia, refletindo em suas notas
Já os professores em eterna comoção
Procuram ajudar esse jovem e guiar
Ensinando e mostrando com atenção
Que um futuro melhor poderá encontrar
Tudo seria mais justo e melhor
Se houvesse distribuição de renda
Pois o pobre só fica com o pior
E o rico esbanjando em fazenda
Quem mais produz e trabalha
É quem tem sempre menor sorte
Pois há um bando de canalha
Roubando-nos tudo até a morte
Claudeth Faldinheim
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26/02/14