QUEM ME DERA SER CRIANÇA
Quem me dera ser criança
Em tempos que ali vivia
Na inocência e na lembrança
O mundo cheio de esperança
E nas peripécias que fazia
Corria p'los verdes campos
Sentindo as brisas macias
As noites cobriam em mantos
Carregada de mil pirilampos
Iluminando-a em acrobacias
Comida feita com carinho
Que mamãe bem caprichava
No forno a lenha quentinho
Saboreava fazendo beicinho
Nada no prato ali sobrava
Bem cedinho ali estava
Feliz dirigindo ao curral
Leite na caneca espumava
Bebia e me empanturrava
E nada que comia, fazia mal
A vida era de dificuldade
Lutávamos para sobreviver
Sendo bem diferente na cidade
Curtíamos uma boa amizade
Que nos ajudava a crescer
A missa ao final de semana
O padre chegava para rezar
Na capela qual choupana
Lá vinha os fiéis em caravana
Para o sacerdote abençoar
Esse nosso tempo que passou
Ficou sempre em memória
Pois o saber, a moral implantou
E nesse caminho enraizou
E ser alguém melhor na história
Claudeth Faldinheim
Copyright-All rights reserved
16/03/2014
Quem me dera ser criança
Em tempos que ali vivia
Na inocência e na lembrança
O mundo cheio de esperança
E nas peripécias que fazia
Corria p'los verdes campos
Sentindo as brisas macias
As noites cobriam em mantos
Carregada de mil pirilampos
Iluminando-a em acrobacias
Comida feita com carinho
Que mamãe bem caprichava
No forno a lenha quentinho
Saboreava fazendo beicinho
Nada no prato ali sobrava
Bem cedinho ali estava
Feliz dirigindo ao curral
Leite na caneca espumava
Bebia e me empanturrava
E nada que comia, fazia mal
A vida era de dificuldade
Lutávamos para sobreviver
Sendo bem diferente na cidade
Curtíamos uma boa amizade
Que nos ajudava a crescer
A missa ao final de semana
O padre chegava para rezar
Na capela qual choupana
Lá vinha os fiéis em caravana
Para o sacerdote abençoar
Esse nosso tempo que passou
Ficou sempre em memória
Pois o saber, a moral implantou
E nesse caminho enraizou
E ser alguém melhor na história
Claudeth Faldinheim
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16/03/2014